domingo, 9 de junho de 2013

DESPEDIDA

E com esta última publicação, me despeço deste blogue de Físico- Química para o 8º ano.

Espero que as minha publicações vos tenham ajudado a compreender melhor a matéria que estudam nas aulas e a fazer a Físico Química um pouco mais fácil!


Se tiveram alguma dúvida ou se repararam nalgum erro nas minhas publicações, digam, que eu vos ajudo ou corrijo o erro!


 Obrigada, e até para o ano!


Margarida

O QUE É O ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO?


  • A LUZ COMO ONDA ELECTROMAGNÉTICA
A luz é uma onda electromagnética e, como tal, propaga-se no vazio.

Para uma onda electromagnética periódica podem definir-se: período, frequência, comprimento de onda e amplitude.

  • ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO
Além da luz visível, fazem parte do espectro electromagnético muitas outras radiações (ondas de rádio, microondas, infravermelhos, ultravioletas, raios X, raios y). 

POR QUE RAZÃO OS OBJECTOS TÊM COR?


  • A COR E A LUZ
Um corpo absorvereflecte ou transmite determinadas radiações, de entre aquelas que recebe. Assim, a cor que um corpo apresenta depende do tipo de radiação que sobre ele incide e da sua natureza.

  • CORES PRIMÁRIAS DA LUZ
Pode obter-se luz de qualquer cor a partir da sobreposição das três cores primárias da luz-vermelho, verde e azul.

A sobreposição de duas cores primárias da luz origina uma cor secundária:

-vermelho+verde=amarelo
-vermelho+azul=magenta
-verde+azul=ciano

Uma cor secundária e a primária que não lhe deu origem são cores complementares.

  • COR DOS OBJECTOS OPACOS
Os objectos pretos são aqueles que absorvem todas as radiações do espectro visível.
Os objectos brancos reflectem todas as radiações do espectro visível.

  • COR DOS OBJECTOS TRANSPARENTES
Os objectos transparentes apresentam a cor da radiação que transmitem (deixam passar).

COMO SE FORMA O ARCO-ÍRIS?


  • ESPECTRO DA LUZ BRANCA
A maioria das fontes luminosas emite um feixe de luz branca, que é constituído por mais do que uma radiação monocromática.
Ao passar do ar para o interior de um meio transparente, como, por exemplo, um prisma, um diamante ou uma gota de água, refracta-se. Cada uma das radiações propaga-se a velocidades diferentes no interior do material e, consequentemente, cada radiação (cor) refracta-se com um ângulo diferente, acabando por se separar das outras. Forma-se então uma banda contínua com as sete cores (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta). Este fenómeno designa-se por dispersão da luz branca.

O conjunto destas cores forma o espectro de luz branca, que pode ser também denominado espectro de luz visível.


  • O ARCO-ÍRIS
Quando a luz branca do Sol incide numa gota de água, refracta-se e muda de direcção no seu interior.

A luz branca do Sol é constituída por várias radiações, todas com características diferentes, pelo que dentro da gota de água cada radiação vai propagar-se a uma velocidade diferente (dispersão), sofrer uma reflexão e nova refracção (quando sai da gota de água).

POR QUE RAZÃO ALGUMAS PESSOAS USAM ÓCULOS?


  • CONSTITUIÇÃO DO OLHO
A íris é uma membrana que se situa na parte mais externa do olho, e a sua cor varia de pessoa para pessoa. É constituída por um anel de músculos que controlam a abertura da pupila.

A pupila é uma abertura circular que se localiza atrás da córnea e que se apresenta negra. Logo atrás da pupila encontra-se o cristalino que permite focar os objectos.


A retina é uma membrana que se localiza na parte interna do globo ocular. É na retina que se situam as células sensíveis à luz, que actuam como película onde se formam as imagens. Esta membrana encontra-se ligada ao nervo óptico, que, por sua vez, comunica com o cérebro.



  • FORMAÇÃO DAS IMAGENS
A quantidade de luz que pode atravessar a córnea é controlada pela pupila. Esta abre-se quando há menos luz e fecha-se quando há muita luz.

A luz que atravessa a córnea é focada pelo cristalino, que funciona como lente. Esta focagem permite projectar as imagens dos objectos numa certa zona da retina. A imagem que obtém é invertida e menor do que o objecto.


  • DEFEITOS DA VISÃO
Miopia: Na miopia, a imagem dos objectos distantes é focada à frente da retina e não sobre ela. A miopia é consequência de um globo ocular demasiado longo ou de um cristalino demasiado convergente.
Como um hipermetrope vê

Hipermetropia: Na hipermetropia, a focagem da imagem dos objectos é feita atrás da retina, devido a uma deficiência no globo ocular ou devido a um cristalino pouco convergente.

Astigmatismo: Normalmente, o astigmatismo está associado a curvatura irregular da córnea. A forma  da córnea é mais ovalada do que esférica. Este desajuste faz com que a luz se refracte em vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um, originando uma focagem deficiente.

Presbiopia: A presbiopia, ou «vista cansada», surge quando o cristalino perde a capacidade de focar os objetos devido à rigidez dos músculos. Manifesta-se na dificuldade em realizar tarefas que exijam uma visão próxima, como ler, escrever, trabalhar no computador ou enfiar uma linha numa agulha.

  • CORRECÇÃO DOS DEFEITOS DA VISÃO
Miopia: A miopia é corrigida com lentes divergentes. Os raios de luz divergem depois de passar a lente e, assim, a convergência feita pelo olho permite obter a imagem exactamente sobre a retina.

Hipermetropia: A hipermetropia é corrigida com lentes convergentes. A convergência dos raios de luz inicia-se assim que os raios de luz encontram a lente e, assim, a focagem é conseguida sobre a retina.

O astigmatismo é corrigido com lentes cilíndricas e a presbiopia com lentes convergentes. Na presbiopia também podem ser usadas lentes bifocais ou progressivas.





PARA QUE SERVEM AS LENTES?


  • LENTES
As lentes são corpos transparentes, geralmente de vidro ou de plástico tratado, limitados por uma ou duas superfícies curvas.

Tipos de lentes:

-Lentes convergentes ou de bordos delgados: Possuem bordos delgados e têm maior espessura no centro, fazendo convergir os raios de luz paralelos ao eixo principal para um ponto único: o foco principal (real).

-Lentes divergentes ou de bordos largos: Possuem bordos mais espessos do que o centro, fazendo divergir os raios de luz paralelos ao eixo principal, de modo que o prolongamento dos raios refractados para trás da lente se encontram num ponto: o foco principal (virtual).

  • CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS OBTIDAS COM LENTES CONVERGENTES E DIVERGENTES








PARA QUE SERVEM AS FIBRAS ÓPTICAS?


  • REFRACÇÃO DA LUZ
A refracção de luz é um fenómeno que ocorre quando a luz passa de um meio óptico para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Em geral, quando a luz é refractada sofre mudança de direcção.

Legenda do esquema:

-Raio incidente: Raio luminoso que incide sobre a superfície de separação dos meios

-Raio refractado ou transmitido: Raio luminoso que se propaga no segundo meio

-Normal: Linha imaginária que é perpendicular à superfície no ponto de incidência

-Ângulo de incidência: Ângulo definido pela normal e pelo raio incidente

-Ângulo de refracção: Ângulo definido pela normal e pelo raio refractado (transmitido). 


  • REFLEXÃO TOTAL
Quando a luz passa de um meio no qual a velocidade é menor para um meio cuja velocidade é maior, o raio refractado afasta-se da normal. Como consequência, há um ângulo de incidência- ângulo limite ou ângulo crítico. Se o ângulo de incidência for superior ao ângulo limite, deixa de haver refracção e toda a luz que incide na superfície de separação dos meios é reflectida. Ocorre o fenómeno reflexão total.





  • FIBRAS ÓPTICAS
As fibras ópticas são tubos finíssimos feitos de vidro ou de plástico, nos quais a luz se propaga sem se transmitir para o exterior, devido ao fenómeno de reflexão total.







  • APLICAÇÕES DAS FIBRAS ÓPTICAS
As fibras ópticas têm aplicações nas telecomunicações e na medicina.

PARA QUE SERVEM OS ESPELHOS?


  • REFLEXÃO DA LUZ
A reflexão da luz é a mudança de direcção ou de sentido que ocorre quando os raios luminosos incidem em certas em certas superfícies, continuando a luz a propagar-se no mesmo meio (meio óptico). Nas superfícies polidas ocorre a reflexão regular da luz. Nas superfícies rugosas ocorre a reflexão difusa da luz.

  • LEIS DA REFLEXÃO DA LUZ
Observando o esquema pode verificar-se que:

-o raio incidente, o raio reflectido e a normal estão no mesmo plano

-os ângulos de incidência e de reflexão são iguais (têm a mesma amplitude).

Estas conclusões constituem as leis da reflexão da luz.

Legenda da figura:

-Raio incidente: raio luminoso que incide sobre a superfície

-Raio reflectido: raio luminoso que é reflectido pela superfície

-Normal: Linha imaginária que é perpendicular à superfície à superfície no ponto de incidência

-Ângulo de incidência: Ângulo definido pela normal e pelo raio incidente

-Ângulo de reflexão: Ângulo definido pela normal e pelo raio reflectido

Quando a superfície é polida, todos os raios paralelos de um feixe são desviados na mesma direcção e ocorre a reflexão regular da luz. Quando a superfície é rugosa, os raios paralelos de um feixe são desviados em direcções diferentes, porque nem todos os raios daquele incidem com o mesmo ângulo, devido às rugosidades da superfície.

  • FORMAÇÃO DE IMAGENS NUM ESPELHO PLANO
As imagens obtidas em espelhos planos têm as seguintes características:

-são direitas e do mesmo tamanho que o objecto

-estão à mesma distância do espelho que o objecto

-são virtuais, pois não se conseguem projectar num alvo

-são lateralmente invertidas (simétricas), isto é, a parte esquerda da imagem corresponde à parte direita do objecto

  • ESPELHOS ESFÉRICOS
Os espelhos esféricos podem ser côncavos ou convexos. Nos espelhos côncavos, a superfície polida é a parte interior de uma superfície esférica.Nos espelhos convexos, a superfície polida é a parte exterior de uma superfície esférica.

Nos espelhos côncavos, os raios incidentes paralelos ao eixo principal quando são reflectidos  convergem para um ponto, que se designa foco principal do espelho.
Este é um foco real, porque pode ser projectado num alvo. Forma-se na intersecção dos raios reflectidos, à frente do espelho.

Nos espelhos convexos, os raios incidentes paralelos ao eixo principal quando são reflectidos divergem. Os prolongamentos dos raios reflectidos encontram-se num ponto, o foco principal do espelho.
Este é um foco virtual, porque não pode ser projectado. Forma-se no prolongamento dos raios reflectidos, para trás do espelho.

  • CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS OBTIDAS COM ESPELHOS ESFÉRICOS











O QUE É O TRIÂNGULO DE VISÃO?


  • PROPAGAÇÃO DA LUZ
A luz propaga-se em linha recta e radialmente em todas as direcções num meio isotrópico.

Cada uma das direcções rectilíneas segundo a qual se propaga a luz chama-se raio luminoso.

As fontes luminosas emitem feixes de raios luminosos, que se podem classificar como:

-Convergentes: O feixe de luz converge (concentra-se) num ponto

-Divergentes: O feixe de luz diverge a partir de um ponto da fonte

-Paralelos: O feixe de luz propaga-se sempre com os raios paralelos entre si

Ao propagar-se, a luz pode atravessar diferentes materiais:

-Material transparente: A luz atravessa o material e vê-se nitidamente através da vitrina

-Material translúcido: A luz atravessa parcialmente o material e vê-se com pouca nitidez através da porta

-Material opaco: A luz não atravessa o material e não se vê através da parede.

Sempre que um feixe de luz é interceptado por um material opaco, surge uma zona de sombra e uma zona de penumbra. A sombra é totalmente escura porque não recebe luz nenhuma; da zona de sombra não se vê a fonte luminosa. A penumbra não é totalmente escura, apresenta uma claridade variável; da zona de penumbra vê-se uma parte da fonte luminosa.

Fonte natural de luz
  • CORPOS LUMINOSOS E ILUMINADOS
O Sol e outras estrelas são fontes naturais de luz. Já uma lâmpada ou uma vela acesa são fontes artificiais de luz.

Fonte artificial de luz

Todos os corpos que produzem ou têm luz própria (Sol, outras estrelas, lâmpadas e velas acesas) são denominados corpos luminosos. Outros objectos que não possuam luz própria chamam-se corpos iluminados ou não-luminosos.



  • TRIÂNGULO DE VISÃO
Ver um objecto implica a existência de três aspectos fundamentais, que constituem o triângulo de visão: o objecto, uma fonte luminosa que ilumine o objecto e um detector de luz (por exemplo, os olhos de uma pessoa).

sábado, 8 de junho de 2013

O QUE SÃO SINAIS LUMINOSOS?


  • SINAIS LUMINOSOS
Um sinal luminoso é toda e qualquer forma de comunicar usando a luz.
Os sinais luminosos são usados em faróis, semáforos, anúncios, etc.

O QUE OUVE O OUVIDO HUMANO?


  • OUVIDO HUMANO
O ouvido humano é constituído por ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.

As vibrações sonoras são captadas pelo ouvido externo (no tímpano) e transmitidas ao ouvido médio, que as amplifica e envia ao ouvido interno.

  • ESPECTRO SONORO
Nem todas as vibrações que atingem os nossos ouvidos são por estes percepcionadas. O conjunto de todas as frequências possíveis para as ondas sonoras é denominado espectro sonoro. De acordo com a frequência da onda sonora, classificam-se os sons em infra-som,     (f < 20 Hz), som audível (20 Hz < f < 20 000 Hz) e ultra-som (f  > 20 000 Hz).

QUE FENÓMENOS OCORREM COM O SOM?


  • REFLEXÃO DO SOM- ECO E REVERBERAÇÃO
O eco consiste em ouvir a repetição de um som que foi produzido instantes antes.

O eco resulta da reflexão do som quando este encontra superfícies duras e lisas. A reflexão é um fenómeno ondulatório que ocorre quando a onda é obrigada a mudar de direcção, ao encontrar um obstáculo.

Para que seja possível ouvir distintamente o eco do som original, é necessário que seja percorrida uma distância de 34 m, pelo que a superfície reflectora tem de estar a uma distância mínima de 17 m da fonte emissora.

Quando a distância entre a fonte sonora e a superfície reflectora é inferior a 17 m, ocorre a reverberação do som. 

  • REFRACÇÃO DO SOM
A refracção é um fenómeno que ocorre quando a velocidade de propagação da onda sofre alterações. O que pode acontecer quando há mudança de meio ou mesmo meio quando este não seja homogéneo. Na refracção, há normalmente mudança de direcção de propagação.

  • RESSONÂNCIA
A vibração de uma fonte sonora pode ser transmitida a outro corpo cuja frequência natural de vibração seja igual ou múltipla da frequência de vibração da fonte sonora. O resultado é uma maior amplitude de vibração desse corpo que irá produzir um som de maior intensidade. A este fenómeno chama-se ressonância do som. A ressonância origina um aumento da intensidade do som.

  • ABSORÇÃO E DIFRACÇÃO
Certos materiais absorvem grande parte da energia transportada pela onda sonora, sendo o som reflectido muito fraco. 

A cortiça, a esferovite, a lã e as fibras são exemplos de materiais que têm grande poder de absorção.

A difracção do som é um fenómeno que está relacionado com a capacidade que o som tem de contornar obstáculos.

SERÁ QUE O SOM SE PROPAGA SEMPRE COM A MESMA VELOCIDADE?


  • PROPAGAÇÃO DO SOM
O som é uma onda mecânica, pelo que necessita de um meio material para se propagar: não se propaga no vazio.

De uma forma geral, a propagação das ondas sonoras é mais rápida nos sólidos do que nos líquidos, sendo mais rápida nestes do que nos gases.

Vsom sólido >Vsom líquido >Vsom gás

No entanto, a velocidade de propagação do som não depende apenas do estado físico do meio, mas também de outros factores como por exemplo a densidade ou a elasticidade do material.

Quanto mais elevada é a temperatura, menor é a densidade do ar e maior é a velocidade de propagação do som.

Há materiais que são utilizados como isolantes, pois as suas partículas vibram com dificuldade, absorvendo a energia transportada pela onda sonora. A cortiça, a esferovite e a alcatifa são exemplos de materiais usados como isoladores sonoros.


  • VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
O valor da velocidade de propagação do som em qualquer meio pode ser obtido pelo quociente entre a distância e o intervalo de tempo que o som demora a percorrer essa distância.

QUAIS SÃO AS PROPRIEDADES DO SOM?


  • ALTURA DO SOM
A altura do som é a propriedade do som que permite classificar os sons em agudos (altos ou finos) e graves (baixos ou grossos).

A altura de um som depende da frequência da onda sonora, ou seja:


-Quanto maior é a frequência da onda sonora, mais agudo é o som e maior a altura


-Quanto menor é a frequência da onda sonora, mais grave é o som e menor a altura.



  • INTENSIDADE DO SOM
A intensidade do som é a propriedade que permite classificar os sons em fortes e fracos

Está relacionada com a amplitude da onda sonora, ou seja:

-Quanto maior é a amplitude da onda sonora, mais forte é o som e maior a sua intensidade

-Quanto menor é a amplitude da onda sonora, mais fraco é o som e menor a sua intensidade.

  • TIMBRE
 O timbre é a propriedade do som que permite distinguir sons com a mesma intensidade e altura, mas provenientes de fontes sonoras diferentes.

O dó de um piano não é igual ao dó de um violino ou de uma flauta.


3º PERÍODO